Eles merecem nosso carinho

Eles merecem nosso carinho

Quando você nasceu, seus pais observaram seu corpinho atentamente para ver se tudo estava perfeito. Essa era uma grande preocupação que eles tinham desde quando você estava na barriga de sua mãe.

Infelizmente nem todas as crianças nascem perfeitas. Algumas nascem cegas, outras surdas, outras mudas, outras nascem com partes do corpo faltando ou com lesões que as impossibilitam de viver normalmente como a maioria das pessoas. Ainda é mais triste quando nascem perfeitas e, por causa de uma doença ou um acidente, elas ficam com alguma deficiência física. Mas mesmo assim conseguem fazer coisas incríveis e merecem todo o nosso respeito e carinho.

Como Orientadora Educacional, estou a disposição para ajudar vocês (mamães, professoras, pedagogas e titias) no que for preciso. Usem o espaço dos comentários ou mande um e-mail para: [email protected]

Hoje vamos falar sobre: BULLYING COM DEFICIENTES FÍSICOS

 

 

 As aulas começaram animadas naquele ano. Os alunos chegaram alegres e entusiasmados para rever os amigos e conhecerem a nova professora. Cada um exibia sua mochila nova, lancheira nova, seus materiais escolares todos bem encapados e etiquetados. O sinal de entrada tocou e logo todos estavam na fila. O diretor deu as boas vindas e, em seguida, cada turma se dirigiu para sua sala de aula.

Que gostoso poder rever os amigos! Quanta carinha nova tinha na sala! Meninos e meninas que juntos passariam o ano todo estudando e aprendendo. A professora então pediu que cada um se apresentasse, dizendo seu nome e sua idade. Se fosse aluno novo, deveria dizer de onde vinha. Quando as apresentações estavam quase terminando, a porta da sala se abriu e o diretor apareceu empurrando um garotinho numa cadeira de rodas e disse:
- Bom dia, 3º ano! Este é Felipe. Ele vai ser coleguinha de vocês durante este ano. Vamos recebê-lo com um “seja bem vindo” bem animado?
- Seja bem vindo, Felipe! – todos disseram em côro.

A professora então foi até a porta, deu um beijinho no rosto de Felipe e depois empurrou sua cadeira até onde seria seu lugar. Uma carteira especial foi trazida para ser encaixada em sua cadeira de rodas e, assim, ele poder sentir-se bem confortável. Logo os olhares curiosos começaram e alguns cochicharam, comentando sobre a deficiência de Felipe.

A aluninha Priscila resolveu que iria ser amiga de Felipe. Disse a professora que queria sentar-se perto dele para ajudá-lo naquilo que precisasse. A professora deixou que ela trocasse de lugar.  Leandro, disse que iria ser o “empurrador oficial” da cadeira de rodas de Felipe. Logo os outros alunos começaram a achar que não era justo somente Priscila e Leandro serem os ajudantes de Felipe, aí começaram a discutir entre eles. A professora interviu dizendo:
- Tenho uma ideia! Vamos fazer uma escala, assim cada dia o Felipe terá uma equipe que o ajudará no que ele precisar.
- Ebaaaaaaaa!

Todos amaram a ideia e então, juntos com a professora, fizeram a escala de ajudantes do Felipe. Felipe era alegre e muito risonho, logo a turma percebeu que ele era bem inteligente e dedicado aos estudos. Era sempre o primeiro a terminar as atividades e acertava tudo! Também era muito caprichoso. Seu lugar era bem limpo e organizado.

Os seus novos amiguinhos cumpriram com o combinado e todos os dias se revezavam para ajudá-lo. Levavam-no para o recreio, para a biblioteca, para a quadra, para o jardim, para tomar água, lavar as mãos… Sentavam-se junto dele para lanchar, ler, estudar, assistir filme e usar o computador na sala de informática. Até na piscina o ajudavam a entrar. E como era divertido!

O tempo foi passando, e amizade deles ficou tão grande que nem percebiam que Felipe usava uma cadeira de rodas. Felipe se sentia amado e feliz naquela escola! E de vez em quando ele pensava lá dentro de sua cabecinha: “Ah, se todas as crianças deficientes fossem tratadas como eu sou!”.

APLICAÇÃO:

Às vezes, quando encontramos uma pessoa deficiente não sabemos o que falar ou que fazer. Ficamos com medo de falar ou fazer alguma coisa errada que a magoe ou a deixe sem graça.Algumas deficiências não trazem problemas de saúde. Então, nem todo deficiente é doente. Muitos deles conseguem fazer várias coisas como nadar, dançar, jogar, pintar quadros…

Uma pessoa que é cega, apenas não enxerga, mas ela fala, ouve e sabe se movimentar. Uma pessoa que é surda, geralmente também não fala, mas enxerga bem e sabe andar e correr. Uma pessoa que é muda, pode também ser surda, mas ela enxerga, fala, anda e corre.

É triste quando vemos alguém que não consegue andar e correr, por não ter movimento nas pernas ou por não ter pernas! Mas estas pessoas conseguem falar, ouvir, cantar, enxergar e, se treinarem, conseguem até mesmo jogar bola, correr ou dançar em suas cadeiras de rodas.

Algumas pessoas não tem deficiência física muito grave, mas podem não ter um ou mais dedos das mãos ou dos pés, podem não ter uma orelha ou um olho, ou ainda não ter um dos braços ou uma das pernas. Mas estas pessoas conseguem fazer muita coisa, ou quase todas as coisas que uma pessoa perfeita faz.

Bonitinhos e bonitinhas sabem ajudar um coleguinha cego a andar pela escola, sabem empurrar a cadeira de rodas de algum coleguinha que não pode andar, aprendem a se comunicar com algum coleguinha surdo e mudo e gostam de ajudá-los em atividades que não conseguem fazer sozinhos. Não ficam zombando de coleguinhas que tenham alguma deficiência física e também não deixam que outras pessoas façam isso.

Vou lhes contar um segredo: Muitas pessoas tem o coração deficiente. Não que elas tenham problemas cardíacos, mas não possuem sentimentos de amor e ternura por outras pessoas, principalmente àquelas pessoas especiais que têm alguma deficiência física. Jesus pede que nos amemos cordialmente uns aos outros com amor de irmãos. Se você tiver este amor, você nunca maltratará nenhum deficiente físico e fará de tudo para vê-lo muito feliz!

 

por Tia Ane

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4 Comentários

  1. Vitória

    Mto legal!

    13 de abril de 2012 @ 15:40
    • Emanuelle Sales

      Legal demais neh, Vitória? Nossa, essa foi uma das histórias q mais gostei! FOFA demais e um grande exemplo! bjus

      13 de abril de 2012 @ 15:41
  2. Muito bom mesmo, excelente história.

    26 de abril de 2012 @ 10:35
    • Tia Ane

      Oi Jeane!
      Quem dera que todos respeitassem estas crianças tão especiais!
      Beijinho

      26 de abril de 2012 @ 18:59

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