Mudanças radicais
Quero ser outra pessoa
Nunca foi possível mudar a aparência tão radicalmente como agora. A medicina moderna e avançada garante que você afine o que quiser, aumente o que quiser, estique o que quiser. O resultado? Aí depende. Nem sempre as coisas ficam como se deseja. Nem os cirurgiões garantem isso. Independente das expectativas altas e realidades frustradas, fico assustada de ver como a insatisfação e baixa autoconfiança tem dominado o mundo. Deus nos deu a chance de sermos a melhor versão de nós mesmos, mas preferimos ser protótipos de outras pessoas. Alguns expressam essa vontade de forma mais intensa do que outros. Veja que certas pessoas não colocam limites para alcançar a imagem de alguém (e perceba que em nenhum caso ficaram iguais a quem queriam):
Claire Leeson quer ser Kim Kardashian…
Para ficar parecida com sua musa, Kim Kardashian, a inglesa Claire Leeson, de 25 anos. gastou o equivalente a R$ 68 mil em implante de silicone, clareamento de dentes, unhas postiças e alongamento de cabelos.
Xiaoqing quer ser Jessica Alba…
Apesar de ser de uma etnia diferente da atriz Jessica Alba, a chinesa Xiaoqing se inspirou nela para fazer cirurgias plásticas e salvar seu namoro, em 2013. Seu namorado era um grande fã da atriz, e gostaria de namorar um protótipo dela.
Valeria Lukyanova quer ser a Barbie…
E não é só gente que é inspiração não. A ucraniana Valeria Lukyanova, de 28 anos, quis ficar a cara da Barbie. Conhecida como uma das versões humanas da boneca, a jovem passou por inúmeras intervenções cirúrgicas e mantém uma rotina de exercícios para exibir uma silhueta igual da sua a “musa inspiradora”.
Toby Sheldon quer ser Justin Bieber…
Toby Sheldon ficou mundialmente conhecido por gastar mais de 100 mil dólares em cirurgias para se parecer o Justin Bieber. “Algumas pessoas compram mansões e carros chiques. O que faço com meu dinheiro é gastá-lo em operações para ser como o Justin”, declarou em um programa de TV.
Nadya Suleman quer ser Angelina Jolie…
Segundo o site “The Huffington Post”, Nadya Suleman, americana que ficou famosa por dar à luz a 8 bebês na mesma gestação, em 2009, teria feito uma rinoplastia e preenchimento nos lábios para ficar parecida com Angelina Jolie.
Achou coisa de doido? Eu também. Mas depois refleti: talvez não cheguemos a esse nível, não sejamos tão radicais, mas vivemos dominadas por pensamentos de comparação. Comparamos nosso corpo com o de alguém, nosso dom com o de alguém, nossa vida com a de alguém, nosso relacionamento com o de alguém — este alguém tão genética e socialmente distinto de nós. Perdemos a graça na diversidade. Cavamos nosso próprio poço de frustração e infelicidade ao criar a expectativa de que podemos ser iguais a alguém. Por que nos incomodamos de ser únicos e exclusivos? Parece irônico, né?
O que você achou desses casos?
Percebe o perigo da comparação?
4 Comentários
Amei!! Ótima reflexão!
Fico muito feliz =)
Oi Manu
Sempre tive uma dúvida que ultimamente não sai da minha cabeça, eu sou adventista do sétimo dia mas meus pais nunca me explicaram porque nós não podemos dançar.
Quando eu era criança sempre tive vontade de fazer ballet mas meus pais nunca deixaram pois falavam que ballet era dança e que nos não podíamos dançar.
Mas o que eu realmente fico curiosa é que fala que Davi dançou de tanta alegria, e naquele tempo na bíblia afirma que eles dançavam.
Você poderia esclarecer a minha dúvida
Querida, o pastor e doutor Alberto Timm fez uma declaração muito interessante sobre isso:
“Uma análise das referências bíblicas à dança revela o fato de que as danças israelitas consideradas como apropriadas eram de natureza litúrgica, sendo acompanhadas por hinos de louvor a Deus. Elas eram geralmente praticadas entre grupos de pessoas do mesmo sexo e sem quaisquer conotações sensuais (ver Êx 15:20; Jz 11:34; 21:21-23; I Sm 18:6; II Sm 6:14-16; I Cr 15:29). A Bíblia fala também de pelo menos duas ocasiões em que pessoas estavam envolvidas em danças inadequadas. A primeira delas foi a dança idolátrica dos israelitas no contexto da adoração do bezerro de ouro (Êx 32:19). A segunda foi a dança da filha de Herodias para agradar o rei Herodes e seus convidados, no banquete em que João Batista foi executado (Mt 14:6; Mc 6:22). Em contraste com as danças litúrgicas do período bíblico, a maioria das danças modernas são praticadas sob o ritmo sensual. Grande parte das danças de hoje tem-se transformado em um dos maiores estimuladores do sensualismo. Mesmo não se envolvendo diretamente em relações sexuais explícitas, seus participantes geralmente se entregam ao sensualismo mental”.
Espero que ajude =)