Amor. O que é o amor?

Nos dias de hoje este sentimento está confuso e mal interpretado. É tão fácil dizer “eu te amo” e tão difícil amar de verdade. Num mundo onde tudo é descartável, onde tudo é feito para durar pouco tempo e logo ser trocado algo novo e mais avançado, o amor acabou aderindo-se a esta realidade. Acabou o amor, ele foi  jogado fora, trocado por um “modelo mais novo” ou simplesmente foi decidido que o melhor é viver só, usufruindo do egoísmo que brota do coração.

O amor ganhou uma visão funcional: “Se não me serve mais, se já enjoei, reciclo, troco por um modelo novo… a fila anda”. É como se as pessoas estivessem expostas, ao alcance das mãos, numa grande prateleira, onde facilmente podem ser escolhidas e levadas. E, depois de serem usadas, simplesmente são descartadas como produtos que entram e saem de moda. Para que ficar preso se é tão fácil mudar, trocar? Para que ter compromisso se a vida virou uma arte de que “quem pode mais, chora menos”? O amor virou produto, e está a cada dia mais banalizado.

Ah, se todos dessem atenção ao que Paulo escreveu aos Coríntios no capítulo 13…

O amor não desiste de alguém só porque encontrou algo mais interessante. O amor suporta tudo, pois é paciente. O amor não é egoísta e ciumento. O amor é puro. Quem ama, ama pra sempre. Quem ama não descarta, imortaliza. Quem ama não abandona, acolhe e protege. Quem ama não fere ou magoa, cura e suaviza. Quem ama não provoca a dor, promove alegria. Quem ama não desiste nunca, pois quanto mais tempo se vive junto, mais se ama, pois o amor é eterno.

Não descarte pessoas, descarte coisas. E quando você disser “eu te amo” para alguém, pense no verdadeiro sentido e na profundidade destas palavras.