Igual que nem

Igual que nem

Ser diferente é questão de liberdade

Você alguma vez comprou “aquela” roupa que simplesmente achou maravilhosa e, ao usá-la, sentindo-se um modelo de passarela, encontrou uma dúzia de pessoas vestindo uma exatamente igual? Tenho certeza que já passou por isso. De repente, não nos sentimos mais o único, e sim partes de uma produção em série, massificados e igual a todo mundo.

ser diferente chanel

Hoje, falando com meus alunos, surgiu esse assunto e achei graça quando olhei para eles e disse sobre comprarmos roupa numa loja popular e em uma loja de grife. A diferença e valorização que sentimos é gritante! Mas por que toquei nesse assunto? Nós temos que ser diferentes. Nossa linguagem, nossas atitudes, nosso modo de vestir… Tudo tem que revelar quem somos. Mas quem você é? Você faz parte da massa ou é filho de um Rei?

Não é fácil sermos diferentes, pois quando somos diferentes atraímos os olhares, e nem todos gostam de ser o centro das atenções. Ser diferente requer renúncia, requer determinação e muita vontade. É mais fácil sermos iguais a todos, pois não sofreremos discriminação. Mas ser diferente, quando se refere ao cristianismo, nos valoriza e nos faz felizes. Não com a felicidade que o mundo quer nos dar, mas com uma felicidade plena que vem direto do coração de nosso Pai. Você deve ser diferente não apenas por não beber, não fumar, não participar de algumas atividades sociais…

ser diferente é normal

Ser diferente não só porque se veste de maneira diferente ou porque ouve músicas diferentes, lê livros diferentes, assiste programas diferentes e tem um linguajar diferente. Ser diferente não é ser alienado, mas viver de tal maneira que seja o sal da terra e a luz que brilha em cima de uma montanha. Ser diferente a ponto de todos que convivem com você queiram imita-lo e ser iguais a você. Ser diferente não é apenas ter a essência de um bom coração, ter atitudes perfeitas, visual impecável. Ser diferente é ser igual a Jesus em todo falar, agir e pensar. Seja diferente pelo o que você é, e não por aquilo que outros querem que você seja. Ser diferente não é fácil, mas como diz Charles Evans Hughes: “Quando se perde o direito de ser diferente, perdemos o privilégio de ser livre.” E isto nos torna únicos.

Você já se sentiu diferente num grupo?
Já se sentiu excluída? Como agiu?

por Tia Ane

4 Comentários

  1. Que post lindo. É pra pensar mesmo! Já me senti diferente ao ser convidada por amigos não-religiosos para sair na sexta de noite (ou seja, sábado). Mas foi legal explicar que aquele era um dia diferente pra mim. Fiquei feliz em testemunhar e também dar a sugestão de outro encontro. E, claro, foi bom demais!

    6 de fevereiro de 2015 @ 14:46
    • Amém!
      Isso nos deixa feliz ,Manu, não é verdade? Quando resolvemos contar aos outros o que nos faz diferentes, isso nos traz uma alegria imensurável!
      Que bom que você também decidiu contar aos amigos sobre sua “diferença” 😀
      Bjuuss lindaaaa

      6 de fevereiro de 2015 @ 18:15
  2. Que lindo mesmo.
    Pessoal, vivi isso hoje, na prática. Em meu colégio, onde curso o segundo ano do ensino médio, sou uma aluna novata. Entrei este ano e muitos já me olham de um modo diferente por eu simplesmente falar diferente. Foi bem por isso que uma das meninas da sala perguntou-me: “Você é cristã, não é?”, e eu respondi com um sorriso no rosto: “Sim, eu sou.” Ela me olhou nos olhos e disse que eu era diferente das amigas dela, isso me fez feliz. Ela não parou por aí… “Você é daquela religião que guarda o sábado?”. E com a maior alegria do mundo disse: “Sim, eu sou adventista”. Isso é muito interessante quando também paramos para analisar que Pedro passou por algo similar à isso. Quando vemos a cena do julgamento de Jesus e Pedro estava no pátio, pessoas perguntaram à ele: “Você é um deles? Um discípulo de Jesus?”. Percebam que não é só o nosso vestir ou nossas ações, mas nosso FALAR semelhante ao do Mestre que nos diferencia! Amém! Louvado seja Deus!

    6 de fevereiro de 2015 @ 17:35
  3. Ser diferente não é ser alienado! Isso mesmo! Sempre que somos diferentes há a possibilidade de testemunhar… SEMPRE!

    9 de fevereiro de 2015 @ 14:16

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