Uma atitude diária vale mais

Você ainda não colocou as resoluções de ano novo em prática? Principalmente em questão de estilo de vida, né? Falamos muito sobre isso por aqui porque acreditamos de verdade que nosso estilo de vida nos leva mais para perto das coisas espirituais, ou pode afastar-nos completamente de nossos objetivos. Resolvi falar disso porque tenho uma amiga católica, e todo ano ouço ela falar da quaresma, a qual ela é praticante. Ela se abstém de alguma coisa, como se fosse um jejum (vou explicar de forma bem simplista, é muito mais que isto), no qual a pessoa deixa de consumir algum produto (carne, doces, álcool, programas de televisão…). E isto é uma atitude que considero muito bonita, pois a pessoa entende que deixando algumas práticas e hábito ela pode estar melhor preparada para se conectar com Deus e com o mundo espiritual — com as coisas boas.

Limpar a mente para refletir melhor… não faz total sentido pra você? E cuidar do estilo de vida é isso! É dar a devida importância ao templo do espírito que recebemos, nosso corpo. Então, que tal conhecer as 9 atitudes que pessoas saudáveis tomam em seu dia a dia e começar, não importando a época do ano, a dar passos para uma vida mais equilibrada e saudável?

Esse pode ser o obstáculo mais difícil de superar quando se trata de rotinas de exercícios, mas aqueles que construíram uma visão pautada em objetivos a fazem funcionar, não importa o quê. Trata-se, na verdade, de compreender as muitas maneiras em que você subestima a si mesmo. Quantas vezes você definiu novos planos para sua saúde e parou no meio do caminho por causa das desculpas e medos que minam seus planos otimistas? As pessoas que realmente buscam saúde e fitness não permitem que nada os distraia do seu objetivo. Elas simplesmente não negociam a sua saúde.

As pessoas verdadeiramente saudáveis não têm muitos rótulos para ler. Em primeiro lugar, porque elas comem principalmente alimentos integrais e frescos. A finalidade dos rótulos nos alimentos é para ajudá-lo a fazer escolhas saudáveis para que você possa eliminar as toxinas e ainda comer os alimentos que você gosta. Se você não está lendo, você não pode saber o que você está consumindo. Se você adquirir o hábito de ler e entender os rótulos dos alimentos, você está no seu caminho para uma dieta saudável e boa base na prevenção de doenças.

Dietas da moda não criam corpos esculturais, e nem planos anuais de academias que são usados cinco vezes por ano. Você deve estar interessado em sucesso a longo prazo para entrar em forma e ser saudável. Os resultados não vêm durante a noite, mas ocorrem no longo prazo com empenho e coerência. Esse é um conselho que na verdade serve para tudo, não é mesmo? Você deve estar disposto a esperar por resultados e saber que eles virão, mesmo que possa parecer um progresso imperceptível. Essa é a chave para transformar seu corpo.

Quer se trate de compras no supermercado ou de montar um prato no restaurante, aqueles que buscam saúde não se incomodam em pagar um pouco a mais para comer adequadamente. Elas não se atiram para satisfazer cada desejo insano. Entendem a moderação e estão dispostas a fazer sacrifícios para uma tentação ocasional. Elas gostam de comida, mas de boa comida. Dos 365 dias por ano, elas passam 365 dias por ano pensando sobre como incrementar sua saúde, mesmo se tiverem um escorregão ocasional e ímpar. Elas aproveitam as oportunidades para comer produtos orgânicos e naturais, e se não podem, vão fazer todos os esforços para selecionar os alimentos com as concentrações mais baixas de pesticidas e ingredientes tóxicos.

Isso significa que elas tomam as escadas quando podem. Elas estacionam mais longe das lojas nos estacionamentos para que possam se beneficiar dos passos extras. Elas saem para fazer caminhadas, trilhas. Quando chegam a um parque, vão logo experimentar os aparelhos. Elas vão jogar e correr com as crianças. Elas sabem que ficar sentado é sofrimento para o corpo. Elas consideram o movimento um componente essencial para a sobrevivência de seu coração e alma, assim como a respiração.

Elas sabem que a falta de sono causa estragos em seu metabolismo e em seu humor. Elas entendem que o sono é um processo essencial para reconstruir o músculo e recuperar a energia. Nada menos do que 7 horas, não é uma opção, nunca.

Elas entendem que a medicação é apenas para tratar os sintomas. Pessoas saudáveis e em forma vão até à raiz dos seus problemas de saúde. Elas não estão interessadas em alívio sintomático quando podem tratar a causa de seus males. Elas tratam seus corpos como templos, e qualquer tipo de remédio deve preferencialmente ser holístico, da natureza, e sintonizar-se com o fundamento de que elas são livres de efeitos colaterais. Não adianta acabar com a dor de cabeça e dar problema de taquicardia.

Elas não dizem a si mesmas que nada é culpa delas. Elas admitem seus erros e falhas e melhoram constantemente. Muitas pessoas fazem-se de vítima muitas vezes por causa do retorno positivo que recebem em forma de simpatia ou compaixão. As pessoas verdadeiramente saudáveis não caem nessas armadilhas. Elas se capacitam com as lições do fracasso e se erguem com coragem e vontade de vencer. Independente de todas as circunstâncias de suas vidas, elas são responsáveis pelo o que elas são!

Em vez de usar comida como recompensa, as pessoas saudáveis premiam-se com uma variedade de experiências. Elas escolhem qualquer coisa que vai aumentar ainda mais a sua saúde e bem-estar. Pode ser um período de férias, um dia de spa ou simplesmente uma experiência livre de estresse que a ajuda a crescer. Afinal, todo mundo tem diversão e um pouco de excesso na sua vida, em algum momento, mas a diferença é o quanto você está disposto a permitir que o excesso mude quem você é ou o quem você quer ser.

Imagine um photoshop real e definitivo.
O que você mudaria em si mesma?

Tenho certeza que você já se olhou no espelho muitas vezes e pensou nos traços que mudaria em si. Talvez afinaria o nariz, um queixo maior, olhos mais amendoados, pele mais uniforme, cabelo de outra cor… E quando esta brincadeira se estende pelo corpo todo? Aí eu poderia escrever sobre todos os “defeitos” que mudaria em mim mesma, e você? Não me acompanharia?

E sabe por que mudaríamos tanto? Porque somos influenciadas por um padrão e imposição de beleza (ok, já falamos sobre isso muitas vezes no blog) da nossa cultura. Mas o que é novidade e interessante no post de hoje é que cada cultura visualiza um padrão de beleza diferente. Por mais que pensemos que o mundo está pasteurizado e que a globalização nos normatizou (o que não deixa de ser verdade), cada percepção cultural imprime um padrão de beleza.

Foi pensando nisso que o site Online Doctor enviou uma imagem a designers de 18 países diferentes e pediu para que eles alterassem a imagem da forma que quisessem (cabelo, cor, tamanho…).A imagem original era essa:

Veja como cada lugar pensa a beleza de uma forma totalmente diferente de outros países:

Esse post é apenas uma parada para reflexão, como gostamos de fazer aqui. Será que você não tem se diminuído, achando que ser bonita é uma coisa, quando na verdade, ser bonita é muito mais? Olhe ao redor, a diferença é o que nos embeleza. Pare de achar suas características sempre ruins. Quem sabe você já não se encaixou em uma beleza mundo a fora? E se não encaixou, quem disse que precisa encaixar pra ser feliz?

Padrões sempre existirão.
Mas não caia  na imposição.

Chega um momento em que você sente vontade de ter alguém com quem sair, conversar, dividir bons e maus momentos, trocar carinhos, planejar um futuro, enfim… ter um relacionamento. O namoro, diferente da ficada (veja o post aqui), é um envolvimento sério, com obrigações, fidelidade e respeito. Dificilmente você levará uma pessoa com quem está ficando para almoçar com seus pais, já um namorado sim. Vocês irão passar mais tempos juntos, vão viajar com a família, se ligar quase todos os dias, vão sentir muito mais falta um do outro. Seu comportamento muda, você prefere deixar algumas coisas de lado para estar com o seu par.

O problema acontece quando o casal não valoriza em primeiro lugar a amizade, o conhecimento mútuo, o compartilhar objetivos e decições sobre o futuro. Por não priorizar desenvolver a amizade e o conhecimento um do outro, muitas vezes esse tipo de relacionamento faz com que o jovem aja de maneira artificial… Quer dizer, muitas vezes com a intenção de conquistar o outro, acaba aparentando aspectos que não condizem com a sua real personalidade. Depois de conquistado o “prêmio”, revela sua verdadeira essência. Infelizmente, muitos só enxergam isso depois de casados, tão deslumbrados que estavam com todos os envolvimentos que o namoro produzia. O namoro, principalmente entre adolescentes e jovens, tende a desviar a atenção do que é importante: estudo, trabalho, família, igreja, etc.

O jovem pode acabar buscando o seu prazer sem compromisso. Contudo, Deus é um Deus de aliança e compromisso. O Diabo quer levar esta geração a experimentar um pouquinho um do outro, e depois de outro e mais outro, como se fossem objetos descartáveis. O compromisso é o termo utilizado para designar um relacionamento amoroso cristão que tem como base principal a santidade. Ser santo significa ser separado do pecado para viver em comunhão com Deus, e essa santidade deve ser um estilo de vida para os cristãos. Para viver em santidade, precisamos viver por princípios bíblicos que são revelados na Palavra. “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: sejam santos, porque eu sou santo” (I Pedro.1:15).

O relacionamento que conhecemos como namoro, e tudo o que está envolvido nele, faz parte da cultura, podendo cair no padrões imorais que regem o mundo. Temos resgatado e estabelecido neste tempo, como cultura e padrão do Reino de Deus, um relacionamento de compromisso entre solteiros. O compromisso é uma resposta a esta geração, quando muitas vezes o namoro não corresponde à expectativa daquele que ama a Jesus e quer viver como filho dele, andando como Ele andou em obediência e fidelidade. Para entender melhor, veja o namoro como um compromisso à luz daquilo que o Pai tem mostrado a nós, como filhos. Esteja disposta a andar como Jesus andou.

Veja o clipe…

Assédio infantil

A estreia do programa MasterChef Júnior Brasil, que reúne crianças de 9 a 13 anos cozinhando melhor que muita gente grande, teve uma repercussão imensa na internet, como era de se esperar. Mas os comentários foram bem além dos pratos feitos pelos participantes do reality. O assunto acabou chegando a um ponto inesperado e nojento: pedofilia, assédio sexual e estupro. Inúmeras postagens de teor sexual foram direcionados a uma das participantes, Valentina, de 12 anos. Consegue imaginar o tamanho da polêmica que isso causou?

A menina chegou aos trending topics do Twitter. “Estávamos preparados para o assédio e as consequências possíveis, mas não imaginávamos encontrar tarados. Teve gente que pediu que ela mandasse foto nua”, declararam seus pais.

A jornalista e feminista Carol Patrocínio escreveu um artigo sobre o ocorrido: “Quando uma menina de 12 anos no MasterChef desperta o desejo de homens adultos precisamos falar sobre a cultura do estupro”. O texto virou febre, e vale a pena ser citado aqui, mesmo que alguns trechos:

Valentina tem 12 anos. Ela tem um corpo de uma menina de 12 anos de idade. Ela é loira, branquinha e age como uma menina de 12 anos de idade. Valentina foi escolhida para participar do MartesChef Júnior junto com diversas outras crianças, meninos e meninas. O que separa Valentina de todas as outras crianças, por enquanto, não é seu talento na cozinha, mas a cultura do estupro que permite que homens adultos falem por aí como poderiam estuprar a garota.

Vamos deixar algo claro desde o começo: qualquer tipo de relação de natureza sexual com uma criança é estupro. Uma criança nunca pode ter uma relação sexual consensual porque ela é criança e não pode tomar esse tipo de decisão. Por lei. Vamos dar o nome certo às coisas. Aqui não estamos falando de pedofilia, que é uma doença que pode ser tratada antes que a pessoa cometa qualquer crime – seja ele consumir pornografia infantil ou o estupro. Nenhum desses homens que comentou sobre a MasterChef é doente, eles apenas acham que têm o direito de falar absurdos como esse porque olham para ela e não enxergam uma criança, mas uma mulher.

Quando “novinha” foi o termo mais procurado em sites pornográficos muita gente disse que era apenas um sinônimo de ninfeta, tentando apaziguar as coisas sem nem notar que estava apenas batendo palminha para um crime. Nossa sociedade vai criando, dia após dia, uma maneira de aumentar a vulnerabilidade feminina. E o sexo é a mais rápida delas. Meninas são incentivadas a ter relacionamentos com homens mais velhos porque elas são muito maduras para a idade. Homens mais velhos sabem como guiar meninas a fazer o que eles querem. Quando um adulto sente desejo por uma criança é ele o culpado por ir contra uma norma social que protege a infância, a integridade e o corpo de uma incapaz (de acordo com a lei). Crianças, tenham elas habilidades de adulto (como cozinhar), corpo desenvolvido ou sejam maduras, são apenas crianças. E qualquer intenção não fraternal direcionada a elas é crime. A culpa não é delas. O que deveria fazer Valentina? Abrir mão do sonho de ser chef? Esconder-se atrás de roupas masculinizadas? Encontrar maneiras de ser menos atraente?

Aproveitando o gancho da discussão, várias mulheres começaram a contar nas redes sociais sobre as primeiras vezes que foram assediadas. É duro de acreditar numa realidade como essa, mas os relatos mostraram que muitas delas sofreram seus primeiros assédios entre 7, 8 e 9 anos, e afirmaram não se espantar com o que aconteceu a respeito da Valentina. “Mas o fato de ser comum não faz, nem pode fazer isso ser normal”, declarou a jornalista Ligia Helena ao abordar a notícia. “Crianças são crianças, e é cruel que elas tenham de ter esse tipo de preocupação desde tão novas. Os assédios não devem ser vistos como algo corriqueiro: quem assedia tem de ser punido, e para que isso não aconteça nas próximas gerações, é preciso ensinar aos meninos que isso é errado”, continuou.

O que você pensa sobre o assunto?
Já conheceu um caso de assédio infantil?

É possível pais cristão serem homofóbicos?

Quem acompanha o blog sabe que nossos posts são inéditos. Foram poucas as vezes que compartilhamos algo escrito ou produzido por outra pessoa. Mas hoje tenho que dividir com você as palavras da Karyne Correia, nossa amiga adventista, mestre em psicologia. Foi a mensagem mais cheia de amor, bom senso e sinceridade que já li sobre o assunto. Vamos conferir?

Nos últimos anos,  muitos adolescentes, jovens e adultos, cristãos e não cristãos, tiveram coragem de se declarar homossexuais. Muitas mudanças ocorreram em nossa sociedade e criaram um contexto propício para que pessoas que até pouco tempo sofriam em silêncio acerca de sua sexualidade. E fez com que pudessem agora se sentir um pouco menos constrangidas em se revelar entre familiares, amigos. E tudo isso publicamente. Contudo, para pais cristãos este ainda parece ser um assunto extremamente delicado. Há alguns meses, ao falar sobre quando contou a sua mãe acerca da sua bissexualidade, a artista Miley Cyrus declarou que foi difícil para a mãe dela entender. “Ela tinha medo que eu fosse julgada e também não queria que eu fosse para o inferno.” Desconheço as convicções religiosas desta mãe, mas percebo que estes dois receios são comuns a pais cristãos.

Como as pessoas irão tratar meu filho (ou minha filha)? É verdade que, apesar de nossa sociedade estar um pouco mais aberta às relações homoafetivas, ainda existe preconceito, julgamento, e sim, um filho gay poderá encontrar muitas dificuldades em função de sua sexualidade. Contudo, tenho observado que o maior sofrimento de jovens e adolescentes homossexuais é gerado dentro das relações familiares. Como você lida com esse assunto pai, ou mãe, pois a forma como trata seu filho ou sua filha a partir do momento que toma conhecimento acerca de sua sexualidade, pode feri-lo(a) muito mais do que como as pessoas lá fora irão tratá-lo(a). Meu filho vai se perder espiritualmente? Esta é uma questão teológica, e eu deixarei sua resposta para os teólogos. Entretanto, existe um ponto que me chama a atenção acerca da elaboração desta pergunta. Quantas coisas poderiam levar o seu filho a perder a salvação, queridos pai e mãe, e que você negligencia no dia-a-dia, desde antes mesmo da criança nascer?

Ao ler o livro Orientação da Criança, de autoria da escritora Ellen White, você poderá identificar muitos fatores para as quais pais e mãe fecham os olhos, e que põem em risco a salvação de seus filhos. Ainda que biblicamente os cristãos tenham uma posição contrária às condutas homossexuais, a negligência existente em torno de tantos outros assuntos que biblicamente são relevantes para o destino eterno de nossos filhos me leva a pensar que o assunto da homossexualidade carrega um estigma entre nós cristãos, enquanto outros assuntos são cada vez menos alvo de preocupação. Então eu lhe pergunto:

Corro um tremendo risco de ser mal compreendida aqui, e quero deixar bem claro que não estou defendendo nenhuma prática condenada pela Bíblia. A Igreja Adventista, por exemplo, mantém-se firme contra a homossexualidade baseada na Bíblia Sagrada. O que estou fazendo é o contrário. Quero chamar a sua atenção para a existência de outras práticas condenáveis com as quais parecemos não nos importar. Creio piamente que princípios cristãos não existem para velar preconceitos, pois devem reger toda a vida, e não apenas a área da sexualidade. Muitos filhos se sentem vítimas de preconceito por parte dos pais cristãos, porque percebem esta tremenda incoerência que há em tratar com leviandade tantos assuntos importantes e se apegar de forma tão veemente ao assunto da sexualidade. Sabe o que eles aprendem com isso? Que seus pais cristãos são homofóbicos. E queridos, de certa forma, eles têm razão ao deduzir isto quando veem esta incoerência no lar.

E falando em princípios, não poderia deixar de mencionar aquele que é o mais importante de todos – o amor. Um texto bíblico bastante contundente pode ser lido em I João 4:21 onde é dito que “E Dele temos esse mandamento que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”. Há outras menções interessantes como essa: “Ser cristão é ser semelhante a Cristo”.(Ellen White, O Lar Adventista, página 427). E Cristo amava as pessoas. Jesus tratava a todos com amor. A melhor forma de lidar com um filho homossexual é o amando. Você não precisa concordar com o que ele faz ou deixa de fazer. Você precisa apenas amá-lo. E como é difícil isso! É muito mais fácil fazer um sermão para o adolescente, usar palavras rudes e trata-lo com preconceito. Mas se você é um cristão, querido pai/mãe, o seu dever é amar. E isso não se aprende lendo um artigo em minha coluna. Isto, você poderá aprender ao ligar-se Àquele que é o próprio amor. A homossexualidade de seu filho pode ser visível aos homens, mas a falta de amor e os pecados acariciados no lar estão sempre visíveis aos olhos de Deus. E para um cristão, apenas um julgamento de fato importa – aquele que Deus faz!

“Ficar” é atraente, mas deprimente.

— Você já ficou?
— Sim. Tá assim de gatinho dando sopa por aí. Tenho que conhecer todos!
— É muito legal, né?
— Muitoooo! A gente não fica amarrado em ninguém. Só curte!
— Eu fico com um cada final de semana.
— Eu ganhei de você então, porque fico com quantos aparecerem durante a a semana mesmo.
— Nossaaaa!
— É amiga, temos que curtir a vida, porque ela passa muito rápido.

Assustados? Presenciei este diálogo entre duas adolescentes lindas que pareciam não se importar nenhum um pouco com as consequências desse ato. Pois é, a prática de “FICAR” tornou-se algo comum, e a pressão exercida pelo grupo, principalmente entre os adolescentes, impõe que todos abusem dessa prática. E quem não adere está fora de moda. Mas o que é FICAR? “Ficar” é um relacionamento sem compromisso, sem limites ou regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “FICAR” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas… Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos envolvidos. O “ficar” pode ser rápido, como também pode durar alguns dias, semanas e até meses.

O “ficar” impõe apenas intimidade física, e não um comprometimento mútuo. Por essa razão, esse tipo de envolvimento acaba se tornando atraente para muitas pessoas que desejam apenas curtir o que acham ser o lado bom de um relacionamento, sem responsabilidades, cobranças ou compromissos. A partir disso, essa prática acaba substituindo, e muito, o namoro. Muitos preferem apenas trocar alguns carinhos a encarar uma relação mais séria. A pessoa que sempre “fica” dificilmente se envolve, pois o próprio objetivo do FICAR é não ter compromisso, apenas relacionamentos descartáveis. Descartáveis! Que palavra triste para ser pensada em termos humanos. Num mundo onde quase tudo se joga fora, acabamos por fazer isto também com nossos relacionamentos. Pessoas usam e abusam de outras e depois simplesmente as “jogam fora” e partem para novas conquistas. E o que vemos com isto? Adolescentes e jovens oprimidos, com baixa autoestima, se sentindo desvalorizados, cuidando apenas da aparência, pois o que vale é por o corpo numa vitrine para que alguém escolha. E assim, se tornam vazias, egoístas e tristes.

O prazer do FICAR é instantâneo, mas depois que acaba fica a sensação de que “fui usado(a)”. E na necessidade de preencher o vazio deixado, partem em busca de outras aventuras. Este ciclo é vicioso, e se não decidirmos pelo contrário, nunca acabará. Você pode me dizer: “Mas ficar virou algo comum. Tudo está mudado. Não é mais como no tempo da minha avó”. E eu te respondo: Os costumes deste mundo mudam, mas a Palavra de Deus não. E ela continua dizendo: “Não se amoldem aos padrões [práticas] deste mundo” (Romanos12:2). Pense sempre que Deus tem o melhor para você. Valorizar-se é o caminho da busca da verdadeira felicidade.

O que Deus deseja para cada um de nós é que aceitemos o desafio de ser puros. “Ainda que você esteja comendo ou bebendo, ou fazendo qualquer outra coisa, faça tudo para a glória de Deus” (I Coríntios 10:31). Nosso corpo é templo do Espírito Santo, e se queremos honrá-lo, não o usaremos de qualquer jeito, deixando que outros assumam o controle das nossas emoções e sentimentos, nos tornando seres descartáveis e sem valor. Faça a coisa certa! Espere o tempo, o momento certo e a pessoa certa. Decida confiar em Deus, e Ele te surpreenderá. Então você perceberá que valeu a pena esperar!

 “O jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”
(Paul Marcel, filósofo cristão francês)

É pecado deixar o cabelo curto?

E aí, bonita, como é seu cabelo? Prefere mantê-lo comprido, médio ou curtinho? Você sabia que muita gente não considera essa escolha um direito pra mulher? Independente do estilo de vida que levem, do clima de sua região e da textura de seus fios, várias mulheres são recomendadas por suas denominações a manterem as madeixas sempre bemmmmm compridas. Fico pensando no trabalho que muitas delas têm, e do calor que sofrem. E então, a mulher cristã pode escolher o comprimento do seu cabelo ou é pecado deixá-lo curto? São poucas pessoas que me perguntam sobre esse assunto, mas a gente sabe quantas guardam essa dúvida dentro de si em diversas religiões. Por isso, claro, vamos conversar um pouquinho sobre isso.

O texto usado pra defender essa ideia é I Coríntios 11:3-15, que diz: “Julguem entre vocês mesmos: é apropriado a uma mulher orar a Deus com a cabeça descoberta? A própria natureza das coisas não lhes ensina que é uma desonra para o homem ter cabelo comprido, e que o cabelo comprido é uma glória para a mulher? Pois o cabelo comprido foi lhe dado como manto”. Será que não devemos analisar a história e questão cultural pra entender direito o texto? Nossa colunista Naysa Rabelo já falou disso por aqui. Mas hoje quem vai explicar o tema não sou eu, mas sim o querido apresentador do programa “Na mira da verdade”, da TV Novo Tempo, Leandro Quadros. Veja como é fácil compreender:

A resposta…

Esse texto foi escrito em outro contexto social. Na cidade de Corinto, uma mulher que cortasse o cabelo ou deixasse de usar o véu estava dizendo perante a sociedade que não mais estava sob a responsabilidade do marido, pai ou irmão mais velho e que, dali em diante, se tornara uma prostituta. Assim, para que as irmãs não fossem confundidas com as prostitutas e o testemunho delas se tornasse uma pedra de tropeço para a pregação do evangelho, Paulo pediu a elas que acatassem àquele costume da cidade de Corinto. Seria horrível para a igreja cristã se as irmãs fossem rotuladas por aquela cultura como sendo prostitutas. Já nos dias do Antigo Testamento, uma mulher prostitua foi identificada por encobrir o rosto com um véu (Gênesis 38:15). Percebeu o fator cultural? O mesmo se dava em relação aos homens: em Corinto, todo aquele que deixasse o cabelo crescer era considerado homossexual.

Já na época de Jesus (e do Antigo Testamento), o homem usava cabelo comprido normalmente. Era em Corinto que havia tal preconceito. Assim, podemos ver que o assunto da calça comprida e do corte de cabelo não são princípios, mas questões culturais. Há na Bíblia costumes, que podem variar com o tempo por que foram dados apenas para um povo, de forma local. Existem também princípios, que são eternos, por terem sido transmitidos a todos e não a um povo específico. Nisto se enquadra o Sábado como dia de adoração e culto. Sendo que esse mandamento consta no Decálogo e que foi ordenado a todas as pessoas, não apenas para os judeus (ver Gênesis 2:1-3, Isaías 56:1-7, Marcos 2:28, etc.), deve ser observado para sempre em memorial ao Deus Criador. É importante diferenciarmos na Bíblia um PRINCÍPIO de um COSTUME. Infelizmente, muitos se apegam a um costume cultural e deixam de lado um princípio universal e moral como o Sábado do Criador.

Espero que o post tenha ajudado.
Já te questionaram sobre isso?

O valor de estar solteiro(a)

“Não se apaixone“. Não, estou brincando. Eu aprendi muito. Fui morar com minha namorada quando eu tinha 18 anos e comecei minha própria vida com ela. Era uma espécie de casamento. Viver com uma garota era muito para aquela idade. Mas nós estávamos tão apaixonados. Nada mais importava. Era tudo sobre nós dois. Mas quando é assim, você aprende o seu valor com isso, as pessoas sempre vão te decepcionar. Seja sua namorada ou namorado, eles sempre vão decepcioná-lo. Sua identidade completa não pode estar nessa pessoa. Minha identidade estava nela, e a identidade dela estava em mim. Quando as coisas aconteciam, a gente perdia a cabeça, e brigávamos pra valer porque estávamos muito investidos um no outro. O amor é uma escolha. O amor não é um sentimento. As pessoas fizeram parecer nos filmes de que é este conto de fadas. O amor não é isso. Você não vai querer amar sua menina, mas às vezes você vai escolher amá-la. Isso é algo na vida que eu tinha que descobrir. Eu não posso me apoiar em pessoas. Eu tenho que confiar em Deus. Eu tenho confiança nele por todas as minhas situações. Então, esperançosamente, meus outros relacionamentos irão florescer em torno de mim ”.

Uau! Você deve estar se perguntando quem falou isto. Nada mais, nada menos do que o famoso cantor Justin Bieber. Ele tinha apenas 18 anos quando resolveu assumir esse relacionamento de uma maneira muito séria: morar juntos. Mas demorou pouco para descobrir que não era fácil assumir tamanha responsabilidade. O que deu errado? O amor acabou? Na semana passada falamos sobre a importância de esperar em Deus e ter calma. Hoje quero falar sobre uma fase muito importante e decisiva da vida: a fase de solteiro.

A maioria dos jovens não sabe aproveitar esse momento de maneira plena, do jeito certo. A pressa de alguns, o medo de ficar sozinho, a promiscuidade de muitos, que por vezes termina em situações sem volta, acabam por fazer desta fase um momento dramático e conturbado. Não passe o seu tempo de solteiro somente tentando encontrar “o amor verdadeiro”. Há tantas coisas para se fazer nesta vida e aproveitá-la de maneira plena. A imaturidade e a pressa podem fazer com que você ache que toda paixão avassaladora seja o “amor verdadeiro”, e com o tempo você pode descobrir que não era bem assim, e o encanto acaba. E quanto sofrimento é gerado!

Aproveite bem sua juventude. Estude, faça amizades, realize projetos especiais. Seja um(a) solteiro(a) bem resolvido(a). Expanda seu leque de amizades. Quanto maior for este leque, mais pessoas você conhecerá, e na hora de escolher aquela pessoa especial você será mais assertivo. Bons amigos poderão ser bons cônjuges. Não há necessidade de ter pressa! Tudo tem seu tempo certo. “Há tempo para tudo”, já dizia o sábio rei Salomão.

“O tempo de solteiro é o período em que sua história de amor está sendo perfeitamente escrita pelas mãos de Deus – o principal interessado em sua felicidade… Então, encalhado não é quem espera, e sim quem entra em um relacionamento de forma precipitada, pois, assim, “encalha” suas emoções, seus sonhos e seu tempo numa frustração. Quando aprendemos a esperar, nos educamos para encontrar o que, realmente, estamos procurando, evitando, assim, uma série de erros que poderiam ser cometidos por impulsividade”

(Livro: O valor de estar solteiro – Simone Messina)

Clipe de se apaixonar e amar (você e seu futuro)

Então, Keep Calm e confie.
O que é seu já está guardado! 

KEEP CALM e espere em Deus

Todos ansiamos um final feliz para nossos sonhos. Mas que tal não querermos um final feliz, mas sim a história toda? Na ansiedade de alcançarmos logo nossos objetivos acabamos fazendo tantas coisas erradas e sofremos por causa disto. O sonho que mais gostamos de apressar é o de encontrar o príncipe encantado ou a princesa encantada. E nesta ânsia de acharmos logo o grande amor da nossa vida, sofremos e fazemos sofrer. Vivemos num mundo onde tudo é pra ontem! No mundo do flash, do fast, do zal… E a velocidade das coisas fica cada vez mais rápida, fazendo com que não aproveitamos o minuto presente, as amizades, a família e as coisas próprias da idade. “Esperar é uma arte que queremos deixar a parte”. Pra que esperar se eu mesmo posso fazer meu futuro acontecer?

A ansiedade tomou conta do mundo e do coração das pessoas como uma doença. E quando essa pressa toma conta da nossa necessidade de encontrar alguém para amar, o risco se torna muito grande. Deus tem alguém reservado pra cada um de nós! Imagine que quando você nasceu, Deus como um Pai amoroso já idealizou alguém pra você. Alguém que te preenchesse, te completasse, que te fizesse feliz. Talvez essa pessoa tão especial esteja aí do seu lado. Alves você a encontrará ao virar a esquina da sua casa, na porta do elevador, no caixa do supermercado ou num lugar que você nunca imaginou. Mas isso acontecerá na hora certa, no momento em que Deus planejou, e não no momento em que você planejou

Temos que aprender a esperar. Quem espera em Deus sempre alcança, e quando alcança se surpreende com o que Ele preparou. Mas você pode dizer: “Eu sou muito ansiosa pra esperar”. O que diz o dicionário sobre estas palavras?

Esperar 
1 Ter esperança em, estar à espera de, contar com.
2 Aguardar.
3 Estar na expectativa.

Ansiedade
1 Aflição, angústia, ânsia.
2 Atitude emotiva concernente ao futuro e que se caracteriza por alternativas de medo e esperança;
3 Desejo ardente ou veemente.
4 Impaciência.

Quando você não espera em Deus, ou seja, quando está ansiosa, isso gera aflição no seu coração, e quanto mais essa coisa que você espera demora a chegar, mais seu coração vai ficando aflito, e aí começa a surgir a angústia. Ninguém gosta de ficar sozinho, ninguém gosta da solidão, precisamos ter alguém do lado. Deus mesmo disse: “Não é bom que o homem esteja só”. Ele não planejou isso pra ninguém. Então tenha calma e confie, Ele está no controle da sua vida (se você permitir). Ele tem sonhos incríveis pra você, e isto inclui uma pessoa que a fará feliz e completa.

Assista ao clipe…

Deus já mandou seu príncipe?
Poste foto de vocês nos comentários.
Ou você está esperando nEle?

Socorro. Faça-me parecer popular!

O povo tem agido de modo desesperado em busca de popularidade, notabilidade e superioridade. Para inflar o próprio ego, estão dispostos a tudo. Você já deve ter visto nas redes sociais comentários do tipo “SDV”. Quando me deparei com essas 3 letrinhas, fiquei curiosa. “Por que tanta gente tá escrevendo isso no perfil dos outros?”. Numa busca rápida no Google, descobri que a sigla significava “sigo de volta”. A curiosidade virou questionamentos. “Mas por que ficar implorando por seguidores?”, tentava entender. Não entrava na minha cabeça o sentido de “comprar” seguidores.

De repente, esse pedido desesperado por um número maior de amigos virtuais dominou a web como uma doença contagiosa. O negócio evoluiu de uma forma tão comercial que passou a ter até promoções: “Sigo de volta, curto 10 fotos e ainda comento com elogios”. Gente, como explicar isso? O site da UOL fez uma matéria sobre o assunto e revelou dados assustadores:

Uma busca rápida no Instagram por hashtags que usam a expressão “follow” (seguir, em inglês) dá uma noção do desespero de milhões de usuários em busca de fama na rede social. São 138 milhões de resultados para o termo (em inglês) “me segue”, além de 1,2 milhão para a sigla SDV (sigo de volta) e 382 mil para “troco likes”. (…) Além de irritante, a prática acaba ajudando a disseminar spams e dá lucro a aplicativos que prometem “bombar” curtidas e seguidores.

(Trecho do nosso livro Imagem & Semelhança)

Internautas fizeram campanhas para
que a atitude desesperada acabasse…

Pode acreditar, ainda foram criados aplicativos pagos para que as pessoas ganhassem curtidas e seguidores. Para quem preferia não gastar dinheiro, o jeito foi gastar a paciência alheia. Invadiam perfis, de gente famosa principalmente, e lotavam suas publicações com propostas para a popularidade. Essa atitude foi tão inoportuna que gerou várias campanhas contra ela. “Você vai ganhar seguidores sendo interessante, não implorando”, foi a mensagem publicada por muita gente que se opunha a essas correntes. Achei conveniente uma matéria que a BBC Brasil fez sobre o assunto. Veja esse trecho:

Mas a boa repercussão não é fruto do ângulo escolhido em seu smartphone. A jovem está entre os milhões de brasileiros afeitos à autopromoção baseada em trocas nas redes sociais e acaba de aderir a uma novidade entre os usuários: a hashtag #trocoelogios. A dinâmica é simples: Paula e seus amigos passam horas de seu dia comentando fotos de figuras populares, como Neymar, Valesca Popozuda e Mc Guimé. Por meio de hashtags, clamam por curtidas de outros usuários em suas publicações, prometem retribuí-las e, agora, também negociam frases positivas com quem elogia suas caras e bocas. A meta é acumular o maior número possível de interações positivas e “atestar” sua popularidade online.

Olhem que interessante. Especialistas acreditam que esse fenômeno apenas reproduz no meio online aquilo o que sempre aconteceu nas ruas, escolas e dentro de casa. As pessoas têm necessidade desesperada de aceitação em diferentes grupos. Esse caso é apenas uma das diversas demonstrações da nossa humanidade sem amor-próprio e com baixa autoestima. As pessoas não confiam em si mesmas nem se acham interessantes, por isso acreditam que somente uma vida de fachada pode torná-las especiais. Assim, se contentam com a miséria do “parece, mas não é”, desistindo de amar a si mesmas e de investir na própria realidade.

Você tem reparado nisto nas redes sociais?
Te incomoda? O que pensa sobre isso?