Vespeiro
A opção sexual e a Bíblia…
Vocês com certeza já leram, ouviram e assistiram alguma matéria, reportagem ou entrevista sobre o assunto que a mídia mais gosta de explorar: A HOMOSEXUALIDADE. Resumi em uma palavra, mas nessa história entra todo o movimento LGBT e inclui ativistas, religiosos, políticos a favor e contra… Como vocês, eu já assisti de tudo sobre o tema e me peguei pensando que seria muito útil nos posicionarmos em relação a tantos pensamentos e ideias.
Infelizmente, ficar em cima do muro ou se abster de opiniões para não se complicar é a prática dos dias de hoje, onde tudo é relativo, tudo “depende”. Mas nós não podemos nos dar ao luxo de não nos posicionar.
Esse assunto é um vespeiro mesmo, mas nós aqui no blog nunca nos desviamos de temas polêmicos, apesar da polêmica. Então peço a você que lê este post que o veja até o final, mas não se esqueça de que essas respostas refletem apenas o nosso ponto de vista religioso, e como quaisquer pensamentos devem ser respeitados. Este ensaio pretende ser o pensamento de um cristão, cuja vida está inserida no plano social e político dos nossos tempos.
Não. A homossexualidade é uma opção. Doença significa dor, padecimento, falta de saúde física ou mental. A opção sexual de uma pessoa não é uma patologia.
Quando se fala em cura gay, o movimento LGBT cai matando em cima, mas na verdade o que há de errado aqui é o termo. “Cura” implica em doença, e como não pensamos na homossexualidade como doença, não teria por que ela ser curada. Mas se uma pessoa procura deliberadamente aconselhamento psicológico com o intuito de alterar sua opção sexual e acredita que a raiz de sua opção está em sua psiquê, isso quer dizer que ela deseja algo diferente, portanto, profissionais da área psicológica devem ter o direito de atender a este tipo de demanda. É um “emburrecimento” da população e da mídia dizer que a ‘cura gay’ é uma imposição religiosa, como se alguém obrigasse homossexuais a mudarem sua opção. Se alguém procura um psicólogo, deve ser atendido em suas necessidades. Vale tanto para um hétero que deseja se tornar gay, como para um gay que deseja se tornar hétero.
Vivemos em um país que se diz laico (mas nunca consegue ser). Em um estado laico não há interferência religiosa em assuntos sociopolíticos, bem como não pode haver interferência governamental em aspectos religiosos. Existe a defesa da liberdade religiosa, porém ela não exerce influência sobre os assuntos do estado. Na prática, o casamento civil, que nada mais é que um contrato, não deve nem chegar perto de discussões como a ‘família tradicional’, pois implicaria em aspectos religiosos. Isto não quer dizer que, a partir do momento em que a lei regulamenta o casamento gay, igrejas serão obrigadas a realizá-lo, pois aí seria uma imposição do estado em um ambiente denominacional, religioso. Aqui entra aquela máxima, de o direito de um terminar onde começa o do outro.
Qualquer um sabe que uma pessoa que baseia sua vida em princípios bíblicos entende a família e a união como sendo entre um homem e uma mulher. Isto apenas mostra que a igreja (seja ela de que religião for) não concorda com a homossexualidade. Discriminar alguém já é outra história! Discriminar quer dizer excluir. Sabemos muito bem até onde a discriminação pode chegar, é só olhar para a história e ver um líder nazista que achava que apenas a raça ariana deveria comandar o mundo, e que os “outros” deveriam morrer. Discriminar é contra os princípios cristãos que temos. Seria acharmos que somos melhores, quando na verdade estamos todos na mesma condição.
Conhecemos casos surreais que alcançam os noticiários, como por exemplo, de homossexuais que foram mortos, espancados, agredidos, apenas por causa de sua opção. Devemos ser contra qualquer tipo de discriminação, ainda mais com violência.
Cada ser humano possui suas crenças, e todas devem ser respeitadas. O meu pensamento cristão, mais especificamente na religião em que creio, é minha regra de vida, portanto me baseio nela. Meu direito de continuar pensando como penso deve ser assegurado por um estado laico, assim como o direito do homossexual, do negro, da mulher, do índio…
Jesus, enquanto ser humano, foi o homem de convicções mais fortes que o mundo já conheceu. Nunca esteve em cima do muro e falou com propriedade sobre Sua verdade. Ele nunca aceitou a condição dos seres humanos (todos), mas os amou ao ponto de morrer pelo homossexual, pelo branco, pelo negro, pelo homem, pela mulher, pelo índio… Que tal tentarmos ser mais parecidos com Ele?
O QUE DEUS DIZ SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE:
“Se Deus nos amou, também nós devemos amar uns aos outros”
(I João 4:11)