Direito de não concordar

Direito de não concordar

Mexer em vespeiro às vezes é necessário.

Já postei no blog um assunto meio polêmico sobre a homossexualidade, as diferentes orientações sexuais e como o cristão deve lidar com elas. Se você não lembra, leia aqui antes.

Esse post já tem quase 2 anos e, após a Parada Gay em São Paulo no último domingo, ao ver uma imagem, quis escrever de novo sobre o assunto. O tema de 2015 para a parada foi: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: respeitem-me!”

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Procurei na internet e vi um pequeno texto, falando sobre o tema, que diz ter  “o intuito de resgatar a alegria da população LGBT e celebrar as diferentes identidades, orientações sexuais e o respeito à diversidade”. É isso aí. Sabe o que eu, cristã, acho disso? ACHO CERTINHO! Vejo a causa em prol do respeito como algo primordial em nossos dias. Não é a primeira vez, e com certeza não será a última. Elementos religiosos são inseridos na manifestação LGBT como uma forma de criticar e afrontar as pessoas que não concordam com as práticas do mundo LGBT. Como no primeiro post sobre o assunto, peço a você, leia até o final.

Mas e a incoerência de pedir por respeito e agredir a religião dos outros? Onde fica? Quer dizer que qualquer pessoa religiosa que não concorda com a prática homossexual deve ser insultado, taxado de estúpido, quadrado, preconceituoso, intolerante?

desrespeito

Nem um nem outro. Sei que muitos gays não concordam com o uso de imagens religiosas, não estou generalizando, isso sim seria preconceito. “Sou homossexual e não apoio o que acontece nas paradas gay, pois o objetivo era lutar pelos seus direitos, e não se tornar essa baderna”, disse uma garota nas redes sociais, e vários concordaram com ela. “Sou gay e exijo respeito do próximo, porém dessa maneira só ficaremos conhecido pela falta de respeito e como uma aberração, e não é dessa maneira que vamos acabar com a homofobia”, disse um rapaz. Foi questionado também o uso de dinheiro público em um evento que incentiva o preconceito religioso. No carro de trio elétrico que carregava o transexual crucificado, era exibido o patrocínio da Caixa, Prefeitura de São Paulo, Governo Federal e Petrobras.

Não vou entrar no mérito do tema, de ter nascido assim, ter crescido assim… isso já foi no outro post. Hoje o objetivo é fazer a mesma reivindicação do tema da parada gay 2015, mas agora para mim, uma cristã. Então com o pedido de uma pessoa que discorda, eu peço: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: respeitem-me!”

Mas como lutar por respeito desrespeitando?

por Naysa Rabelo

9 Comentários

  1. Amiga, que bom que vc fez um post falando sobre isso. Acho que o objetivo deles era chamar atenção (e conseguiram). Então, que esse pensamento nos sirva de alerta para não colocar mais fogo na fogueira. Honremos nosso respeito pelas pessoas acima de todo esse desrespeito. É a melhor forma de nos portarmos no momento.

    8 de junho de 2015 @ 15:51
  2. Noemi Almeida

    Você tirou as palavras da minha boca Naysa! Geralmente não demonstro minha posição quanto a eventos como esse, no entanto, seu texto representou tudo o que eu acho! Parabéns!!! #mais_respeito #mais_amor_por_favor.

    8 de junho de 2015 @ 22:00
  3. Thaise Camargo

    Sempre que me deparo com um amigo ou até familiar que demonstra preconceito com os homossexuais taxando como “viado” “sapatão ou coisas do gênero eu fico indignada pois acho que todos merecem respeito e não devemos agir desta forma. se formos analisar o aspecto bíblico homossexualismo é pecado, mas mentir, falar mau dos outros, roubar, desonrar pai e mãe, também são pecados da mesma forma, não devemos pensar que ha diferença entre “pecadinho e pecadão”. Dita a minha opinião sobre os homossexuais que devem ser respeitados como qualquer outra pessoa, fico indignada ao ver que aqueles que cobram respeito desrespeitaram totalmente a todos os cristãos, da forma como as coisas andam daqui a pouco vai a existir a héterofobia, ser heterossexual vai ser uma abominação e cristão então vai ser morte na certa. Sou cristã “eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: respeitem-me!”

    9 de junho de 2015 @ 11:51
    • Cadê os emoticons de palmas pra eu colocar aqui pra vc Thaise????? Beijos, disse tudo!

      9 de junho de 2015 @ 16:56
  4. Ynaray Beltrão

    Bom, eu concordo também! Mas querida só há um erro, a última imagem de manifestantes quebrando imagens sacras não pertence a manifestação dos LGBTs, essas imagens são da “Marcha das Vadias”, uma manifestação com muitas baixarias, de onde são a maioria das fotos sem pudor. O Deputado famoso que postou frases alegando que as fotos são dessas manifestação estava errado.. Penso que queria se promover, como de costume. Portanto as únicas imagens reais da marcha de domingo são as da crucificação do transexual. No mais, esse mundo já está completamente perdido, cada dia mais uma babilônia.. Então que logo Cristo volte! Beijos 🙂

    10 de junho de 2015 @ 20:41
    • Flavio Alves

      Bom esclarecimento acerca das imagens.

      25 de junho de 2015 @ 10:43
  5. Flavio Alves

    Cada ser humano está “livre” para exercer seu ponto de vista ou apoio a qualquer que seja o assunto. E independentemente de concordar ou não com, existe algo chamado respeito que deve ser posto em prática. Gostei da postagem. Parabéns! 😉

    25 de junho de 2015 @ 10:47
  6. Thaina Souza

    Fico muito chateada ao ver pessoas usando o pecado dos outros como se fosse a pior coisa do mundo. É como a menina falou ali em baixo, não existe “pecadinho ou pecadão”, a bíblia é clara ao dizer que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e sem Cristo não seremos salvos, independente do pecado, mas o respeito é primordial, na área em que trabalho acabo tendo muito contato com pessoas homossexuais, e já ouvi dessas pessoas que “o evangelho de Cristo n é o q acontece hoje em dia”. Por um lado entendo a indignação de muitas dessas pessoas, mas por outro lado não há razão de travar uma guerra! A unica guerra que deve existir é o bem contra o mal, e enquanto o “apontar o dedo p o pecado do amiguinho” for mais importante que estar ao lado do bem e trazer pessoas para este mesmo lado, viveremos essa guerra de intolerância e desrespeito, constantemente.

    30 de junho de 2015 @ 9:11
  7. ELIS REGINA

    Não consigo me expressar pois tenho medo de ser até agredida.Mas tenho minha opinião formada sobre isso mas não posso me expressar para não sofrer preconceito.Tenho plena certeza que as praticas homossexuais eu não concordo, mas não posso nem interfiro no que qualquer pessoa faça da sua vida, Deus da o livre arbítrio quem sou eu pra interferir, nisso.

    26 de maio de 2017 @ 13:19

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